13.2.03

Coréia, Iraq e coisas afins

Sempre me diverti lendo a seção de política internacional dos jornais. Mas os últimos dias, confesso, tem sido muito mais divertidos do que eu esperava. O "jogo" de gato e rato chega ao fim, diz Bush. Um presidente que encara o envio de mais de 150.000 homens de seu país para uma guerra que trará muitas baixas, ao menos civis do Iraq, como um jogo, me diverte horrores. Respondo com a declaração do seu assecla europeu, Tonny Blair, quando perguntado do porquê de 450 soldados em Heathrow.

A inteligência americana faz seu papel, com uma competência não lá muito costumaz, o que me assusta um pouco. Após o encontro à portas fechadas da Aieia (Que já teve um vazamento classificado de "diplomático" sobre as abstenções da última votação sobre possíveis sanções), "surge" a "espantosa" notícia de que um missil balistico Norte-Coreano Poderia atingir a Costa Oeste americana. Ora, desde meados dos anos oitenta isso não é novidade no meio tecnológico dos ICBM´s. Criou-se a justificativa "moralmente aceitável" para um ataque preventivo de forças especiais aos silos na Coréia do Norte.
Já que o Dirigente rotulará qualquer sanção econômica da AIEIA como uma declaração de guerra, e a primeira já está a caminho, parece que ele só tem a ganhar se deflagrar a guerra durante a operação americana no Golfo. E um ataque combinado, por terra, ao maior protetorado americano na ásia (Coréia do Sul) não me parece um cenário estratégico tão distante assim.

Enquanto isso, no Iraq, se "produzem provas" sobre uma possivel aliança do Al-Qaeda com o Ditador Hussein (Conveniente, não?). Resta esperar que a ameaça de mártires islâmicos em solo Iraquiano não transformem as areias do deserto numa selva Vietnamita.

E que a segurança reforçada em Londres não seja mais do que zêlo.

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