28.6.07

Cyborg Swarm

Extraído do http://www.inovacaotecnologica.com.br

Cientistas da Universidade de Cornell, Estados Unidos, afirmaram ter conseguido o primeiro sucesso em sua pesquisa para implantar dispositivos eletrônicos em insetos. A mariposa Manduca Sexta sobreviveu depois que um chip foi implantado quando ela ainda era uma lagarta.

Micro-veículos autônomos

Vários grupos de cientistas trabalham no desenvolvimento de micro-veículos autônomos, principalmente para a coleta de informações por meio de micro- sensores. Mas essas pesquisas esbarram em uma grande variedade de dificuldades, como a quantidade de combustível, os minúsculos motores e a aerodinâmica. Os insetos já têm todos esses problemas resolvidos.

Simplesmente colar os equipamentos eletrônicos sobre o corpo dos insetos também não é um solução adequada, porque assim não haveria nenhum controle sobre o vôo e os cientistas somente por acaso conseguiriam coletar dados dos locais desejados e pelo tempo necessário.

Insetos ciborgues

A solução encontrada foi criar insetos ciborgues, implantando os dispositivos eletrônicos no corpo dos insetos. Para evitar a rejeição pelo organismo dos animais, os cientistas resolveram implantar os equipamentos ainda na fase de larva. Desta forma o inseto se desenvolve já com os implantes eletrônicos em seu corpo, que passam a fazer parte de seu organismo e não mais sofrem rejeição. Quando nasce, o inseto já é um cirborgue completamente funcional.

A teoria pode parecer simples, mas há ainda um longo caminho até que os insetos adultos possam ser totalmente controlados. A mariposa agora apresentada foi o primeiro exemplar de um inseto ciborgue que sobreviveu à metamorfose, chegando à idade adulta com todos os implantes eletrônicos funcionando e apresentando plenas condições de voar.

O implante eletrônico é um chip microfluídico, que consegue interagir com as funções vitais do animal ciborgue.

19.6.07

Roubado do Ancelmo Gois

Oremos:Oração de brasileiro

Pelo projeto político do deputado Clodovil
Pelo espetáculo do crescimento que até hoje ninguém viu
Pelas explicações sucintas do ministro Gilberto Gil
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo jeitinho brejeiro da nossa juíza
Pelo perigo constante quando Lula improvisa
Pelas toneladas de botox da Dona Marisa
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo Marcos Valério e o Banco Rural
Pela casa de praia do Sérgio Cabral
Pelo dia em que Lula usará o plural
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo nosso Delúbio e Valdomiro Diniz
Pelo "nunca antes nesse país"
Pelo povo brasileiro que acabou pedindo bis
Senhor, tende piedade de nós!
Pela Cicarelli na praia namorando sem vergonha
Pela Dilma Rousseff sempre tão risonha
Pelo Gabeira que jurou que não fuma mais maconha
Senhor, tende piedade de nós!
Pela importante missão do astronauta brasileiro
Pelos tempos que Lorenzetti era só marca de chuveiro
Pelo Freud que "não explica" a origem do dinheiro
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo casal Garotinho e sua cria
Pelos pijamas de seda do "nosso guia"
Pela desculpa de que "o presidente não sabia"
Senhor, tende piedade de nós!
Pela jogada milionária do Lulinha com a Telemar
Pelo espírito pacato e conciliador do Itamar
Pelo dia em que finalmente Dona Marisa vai falar
Senhor, tende piedade de nós!
Pela "queima do arquivo" Celso Daniel
Pela compra do dossiê no quarto de hotel
Pelos "hermanos compañeros" Evo, Chaves e Fidel
Senhor, tende piedade de nós!
Pelas opiniões do prefeito Cesar Maia
Pela turma de Ribeirão que caía na gandaia
Pela primeira-dama catando conchinha na praia
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo escândalo na compra de ambulâncias da Planam
Pelos aplausos "roubados" do Kofi Annan
Pelo lindo amor do "sapo barbudo" por sua "rã"
Senhor, tende piedade de nós!
Pela Heloisa Helena nua em pêlo
Pela Jandira Feghali e seu cabelo
Pelo charme irresistível do Aldo Rebelo
Senhor, tende piedade de nós!
Pela greve de fome que engordou o Garotinho
Pela Denise Frossard de colar e terninho
Pelas aulas de subtração do professor Luizinho
Senhor, tende piedade de nós!
Pela volta triunfal do "caçador de marajás"
Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais
Pelo Galvão Bueno que ninguém agüenta mais
Senhor, tende piedade de nós!
Pela eterna farra dos nossos banqueiros
Pela quebra do sigilo do pobre caseiro
Pelo Jader Barbalho que virou "conselheiro"
Senhor, tende piedade de nós!
Pela máfia dos "vampiros" e "sanguessugas"
Pelas malas de dinheiro do Suassuna
Pelo Lula na praia com sua sunga
Senhor, tende piedade de nós!
Pelos "meninos aloprados" envolvidos na lambança
Pelo plenário do Congresso que virou pista de dança
Pelo compadre Okamotto que empresta sem cobrança
Senhor, tende piedade de nós!
Pela família Maluf e suas contas secretas
Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca
Pela mãe do presidente que nasceu analfabeta
Senhor, tende piedade de nós!
Pela invejável cultura da Adriane Galisteu
Pelo "picolé de xuxu" que esquentou e derreteu
Pela infinita bondade do comandante Zé Dirceu
Senhor, tende piedade de nós!
Pela eterna desculpa da "herança maldita"
Pelo "chefe" abusar da birita
Pelo novo penteado da companheira Benedita
Senhor, tende piedade de nós!
Pela refinaria brasileira que hoje é boliviana
Pelo "compañero" Evo Morales que nos deu uma banana
Pela mulher do presidente que virou italiana
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo MST e pela volta da Sudene
Pelo filho do prefeito e pelo neto do ACM
Pelo político brasileiro que coloca a mão na "m"
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo Ali Babá e sua quadrilha
Pelo Gushiken e sua cartilha
Pelo Zé Sarney e sua filha
Senhor, tende piedade de nós!
Pelas balas perdidas na Linha Amarela
Pela conta bancária do bispo Crivella
Pela cafetina de Brasília e sua clientela
Senhor, tende piedade de nós!
Pelo crescimento do PIB igual ao do Haiti
Pelo Doutor Enéas e pela senhorita Suely
Pela décima plástica da Marta Suplicy
Senhor, tende piedade de nós!
Para que possamos ter muita paciência
Senhor, dai-nos a paz!

14.6.07

Tesla would be proud...

Extraído de http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115070611

WiTricity - vem aí a era da transmissão de eletricidade sem fios
Da redação
11/06/2007
O que poderia ser mais prático e cômodo do que os hoje indispensáveis telefones celulares, iPods e computadores de mão? Talvez telefones celulares, iPods e computadores de mão sem baterias, que pudessem receber a energia de que necessitam para funcionar da mesma forma que recebem dados e voz: sem fios.

"WiTricity"

WiTricity é o termo que os norte-americanos já cunharam para uma nova tecnologia que começa a dar seus primeiros passos práticos: a transmissão de energia elétrica sem fios. O termo une o já conhecido Wi de wireless (sem fios) e a parte final de electricity (eletricidade).

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets começaram a testar os primeiros equipamentos capazes de transmitir energia elétrica pelo ar, sem a necessidade de fios. As experiências demonstraram a viabilidade de que aparelhos portáteis, como telefones celulares, tocadores de MP3 e até notebooks tenham suas baterias recarregadas sem a necessidade de carregadores plugados na tomada. Segundo eles, já é possível vislumbrar um momento em que esses aparelhos nem mesmo necessitarão das baterias.

Eletricidade sem fios

A equipe do Prof. Marin Soljacic conseguiu alimentar uma lâmpada incandescente de 60 Watts a uma distância de mais de dois metros, sem qualquer conexão física.

A transmissão de eletricidade sem fios não é exatamente uma novidade. A radiação eletromagnética - as ondas de rádio, por exemplo - nada mais faz do que carregar energia de lugar para outro. Mas, embora essas ondas eletromagnéticas sejam excelentes para transportar dados e voz, elas não são adequadas para transmitir uma potência que possa ser útil para a maioria dos aparelhos. O problema é que a radiação se espalha em todas as direções, desperdiçando a maior parte da energia.

Raios laser são outra opção e estão sendo utilizados, por exemplo, pelos participantes de um programa da NASA que está tentando desenvolver um elevador espacial. Mas esta opção também não é prática para aplicações do dia-a-dia. Além de exigir que o transmissor e o receptor estejam diretamente visíveis um ou outro, ela é extremamente perigosa, porque poderia incinerar instantaneamente qualquer coisa que cruze essa linha de visada.

Ressonância magnética acoplada

Já a Witricity utiliza objetos ressonantes acoplados. Dois objetos com a mesma freqüência de ressonância tendem a trocar energia de forma muito eficiente, e reagem de forma quase desprezível com os demais objetos, que possuem outras freqüências de ressonância.

Para se entender o princípio da ressonância acoplada, basta olhar para uma criança saltando em uma cama elástica. A cama elástica tem uma espécie de ressonância, do tipo mecânica, de forma que, quando a criança pressiona suas pernas na freqüência natural do balanço ela consegue capturar uma grande energia e saltar mais alto.

Já os pesquisadores do MIT utilizaram um outro tipo de ressonância: a ressonância magneticamente acoplada. Dois ressonadores eletromagnéticos se acoplam por meio de seus campos magnéticos. Eles conseguiram identificar um ponto no qual os dois ressonadores ficam fortemente acoplados mesmo quando estão a distâncias várias vezes maior do que o tamanho dos aparelhos.

"O fato de que os campos magnéticos interagem tão fracamente com os organismos biológicos é também importante por questões de segurança," explica Andre Kurs, outro participante da pesquisa. É isto que torna a nova técnica interessante do ponto de vista prática, para uso em aplicações do dia-a-dia.

Ressonadores magnéticos

O equipamento agora apresentado consiste de duas bobinas de cobre, uma das quais é ligada à tomada. Essa unidade transmissora, ao invés de encher o ambiente com ondas eletromagnéticas, preenche o espaço ao seu redor com um campo magnético não-radioativo oscilando a uma freqüência de alguns MHz.

O campo não-radioativo serve como intermediário para levar a energia até a outra bobina, que foi projetada especialmente para ressonar com esse campo. A natureza ressonante do sistema garante que haja sempre uma forte interação entre as duas bobinas - a transmissora e a receptora - evitando interrupções na transmissão da energia.

Ao acender uma lâmpada de 60 watts, os pesquisadores demonstraram ser totalmente factível, por exemplo, a transmissão de energia em uma sala para abastecer computadores portáteis. E não apenas para recarregar suas baterias, mas para fazê-los funcionar como se estivessem ligados à rede.



Bibliografia:
Wireless Power Transfer via Strongly Coupled Magnetic Resonances
André Kurs, Aristeidis Karalis, Robert Moffatt, J. D. Joannopoulos, Peter Fisher, Marin Soljacic
Science Express
June 7 2007
DOI: 10.1126/science.1143254