29.6.03

Hulk

Voltando a minha epoca de lobo solitario, decidi chutar meu tedio para o lado e sair. Chaves na mão, documentos, vale-ingresso cinemark e lá fui eu assistir Hulk. Filinha surpreendentemente pequena para um sábado a noite, e decidir girar um pouco para matar o tempo para a próxima sessão. Que faria eu pela proxima hora e meia? Bom, fui bater ponto no rei do Mate para tomar o mate com menta, comprei a revista nova do Deadpool (BTW, fechando com chave de ouro a saga ' fator de cura') e sai para caminhar. Acabei descobrindo um barzinho chamado espirito do chopp, com uma banda ao vivo que toca um rock ?n?blues de boa qualidade. Claro que eu não estava muito a fim de pagar 17R$ para sentar numa mesa, então me contentei em me encostar a uma arvore e ouvir a musica, fumando na escuridao como diria meu saudoso frater Lux.
Começou a sessao com a obrigatoria mulher burra do lado. A entrada do filme segue o mesmo esquemão das produções marvel, com pseudos ins a nível molecular. Sinceramente, ja esta cansando. Segue-se um filme insuportavelmente lento & longo, pseudo-cabeça. Algumas adaptações boas, outras nefastas ( Vide pai do hulk e seus poderes bizarros, semi Zzax) e uma Betty absolutamente deslumbante. Liv Tyler o escambau, o que é aquele rosto?
Divagações solitarias a parte, A animação ate esta boa, so o cabelo que esta com uma textura meio esquisita. O diretor, porem, merece um esporro nas cenas de combate aereo. Os comanches tem misseis hellfire infinitos; se movimentam de um jeito que nem um UFO conseguiria, e caem de maneira absolutamente irreal. Finalzinho previsivel, parece que sem gancho para um Hulk 2 (ainda bem). Tres da manha, acho que vou revisar meu trabalho de faculdade e bater uma ata de condominio... see ya.

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