7.4.04
Mais uma poesia
Tô cansado....
Não, a vida nunca me cansou
Acho que por ser pequena
Quiçá por não ser eterna
O que me cansa, pequenina
É este tédio previsto
Esse amargor revisto
Essa rima pobre
O escárnio barato
Isto sim, cansa.
Cansa como mata
Aos poucos, sem aviso
E tão dolorasamente óbvio
Ainda que escondido
Sob manto religioso
Ou fraterno abraço
Envenena
Como seta vinda
De bem longe
Com seiva de planta
Que só cresce
Sobre outra
E só remedia, meu doce
A lâmina quente
Que corta o doente
Pra salvar a gente...
.....Sobre um sacrifício a ser feito, em breve.
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