6.8.04

Bom, aquela professora a quem esculachei na prova e só respondi *uma questão* de cinco (Nota 2, na melhor das hipóteses) - e que tinha dado ao trabalho de grupo nota 5 - parece não ter cojones para me reprovar. O que me obrigará, quem sabe, a aparecer semana que vem na UFF para fazer uma vs e escrachar ainda mais uma mente pseudo-intelectual de esquerda - danoninho que acredita ter capacidade para ensinar numa faculdade federal. *suspiro* Os sacrifícios que a gente faz em prol de um mundo melhor...

Ontem, a higiene mental obrigatória: Sentar no sindicato do Leme com amigos e prosear.
Hoje: Ploc Monsters ou Anjos da Noite. Dúvida.

Se bem que é Sidney Magal. Ergh. Bem lembrado, Morgan. Fica pra semana que vem. Se fou não topar ir ao Recreio, acho que farei um programa sabbat.

4.8.04

Moedas, Monólogos, e supositórios explosivos.




Uma das coisas mais complicadas para mim sempre foi o título. Talvez sinal de uma imensa falta de coesão de minha parte; a tão incômoda ferida de não possuir o menor resquício de técnica literária. Como categorizar ou definir um texto sem mutilar ou delimitar em excesso?

Essa velha questão dos limites. Minha mãe diria se tratar de um problema relacionado ao meu ascendente - ainda bem que tenho tanta crença em astrologia quanto em feijoadas. Costumo dizer que o meu problema não é com os limites per si, mas sim quando extrapolam os limites que tracei na minha vida. Claro, algumas pessoas simplesmente são incapazes de ver a fina linha tracejada. Ou simplesmente argumentam, não totalmente desprovidos de razão que essa linha só existe na minha cabeça e é completamente inútil e infantil reagir a ações externas que os violem.

E como responder a uma violação interna? Certamente não com uma externa - essa é a resposta mais simples e também a menos satisfatória, a longo prazo. Muito menos com uma preleção, pois quem rebate fogo com fogo geralmente possui uma casca por demais espessa para estar aberta a um debate didático sobre toda a situação. Não possuo respostas, no momento. Nem sei se as quero, isso seria conceder mais uma parcela de meu espírito à razão - e acredito que isso não seja necessariamente um sinônimo de felicidade.

O fato inegável é que limites preciosos foram rompidos. E diferente do que se imaginava, não matei ninguém. O sentimento de choque foi forte demais para isso. Preferi fazer o que o velho IX sempre me ensinou: Envolver-me em pesados mantos, ir a uma caverna entreter-me um pouco com a luz da própria lâmpada, colocar os pensamentos em ordem.

Sem ódio, sem raiva, tão preciosos a alguém muito querido. Muito menos tendo por companhia os fantasmas que habitavam aquela casa, tão bons em predar os medos e anseios dos jovens e fazer moldes dessa substância plástica e dar-lhes de comer. Sem o medo que disse que teria, pois quando nada se possui não há nada a perder: Quando não se anseia por nada, apenas se age, não existe pressa ou amargor.

Sinto não poder caminhar até vocês e dizer: Está tudo bem, podemos dar um jeito. Nós nos excluímos do "nós". Eu, por inatividade. Vocês? Com certeza são capazes de olhar para suas pegadas e descobrir. E capacidade não é poder ou querer, como bem o sabem. Não encaro mais isso como "quem tem maturidade pra ofender tem também pra pedir desculpas". Com os anos, crescemos além da necessidade de desculpas. Para ser absolutamente sincero, tudo isso tem a ver com uma necessidade absurda e senil de minha parte, a necessidade por algo que não se pede nem se dá. E que, obviamente, vocês não podiam ou não quiseram negociar a moeda do respeito. Entendo, como já entendi muita coisa e certamente mais ainda, vindo de amigos.

E esse entendimento também não pode ser exigido. Então, já que estamos falando de moedas universais inexigíveis, e pelo visto também inexequíveis, acho que vou amassar toda essa metáfora mercantil, e sentar num cais que tanto gosto lá na Barra e olhar o mar, os peixes, os pescadores e esquecer um pouco que já quiz ser pescador de homens e caçador de conhecimento. Esquecer um pouco a natureza que me impele a ser um animal social e caminhar na areia morna esperando por uma razão que não sei se virá. Esperando que, nessa trilha que tomaram, estejam fazendo suas vontades.

E para terminar de maneira um pouco mais característica, enfia a porra da bala no c*, sua escrota!

2.8.04

Teste randômico. Tem a ver?

Lucifer, first of the Fallen
You are Lucifer! You are, above all else, proud.
You will not take orders from anyone, and place
your own life and happiness above all else.

Which Sandman Character are You?