No final das contas, liberdade nos olhos do outro é refresco. É muito bonito falar de liberdade, fraternidade e arrotar seriedade em todas as palavras que se escreve. O único problema, no final das contas, é a dissonância gerada entre o que se acredita ser e seus atos, gerando geralmente uma contra-vibração que acaba por estilhaçar o mundinho róseo do hipócrita.
Os cinco "L"s não são um adesivo de parachoque de caminhão - e seriedade e respeito não se consegue através de mordaças, covardia ou a ilusão do absoltuto controle que vocês, irmãos negros, tanto desejam mas são e serão incapazes de atingir enquanto não alcançarem a compreensão e o entendimento que tal é interno e ainda assim, ilusório in strictu sensu. Se defender do fogo e do enxofre se colocando por detrás das massas é fácil - e fingir não ver as pichações no alvo muro do templo é quase esquizóide, repetindo assim a autofagia entrópica que os almadiçoa há mais de uma década.
Glorifiquem o seu tão precioso intelecto ctrl+c ctrl+v, a disciplina de faz de conta, os belos muros do templo cheios de serpentes, o elitismo que faz dos chamberlains nada mais do que pomposos pretendentes a uma nobreza que não possuem - que tenham uma bela estadia na chácara de Chorozon. Depois de uma conversa com alguém que talvez ouça as palavras de alerta pois tropeçou e viu que apesar de tudo, ainda sangra, nos veremos somente no seu cadafalso.
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